Cantigas Paralelísticas
Podemos classificar uma cantiga paralelística quando todas as cobras (estrofes) trazem a mesma mensagem mas de construções lexicais e sintáticas diferentes. Vejamos abaixo um exemplo de cantiga de amigo, classificada como paralelística e de refrão (saibam mais em outro post), de Martin Codax:
se me saberedes dizer
por que tarda meu
amigo sem mim?
Ai ondas que eu vim mirar,
se me saberedes contar
por que tarda meu
amigo sem mim?
Repara-se que, nas duas cobras, o trovador passa a mesma mensagem, com léxicos distintos: Dirigindo-se às ondas, a donzela pergunta-lhes por que tarda o seu amigo.
Fonte da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimdkPCCQ4OF2gmb3G5E4UMEm8V9FhkTK5_xBy47Wj3SUl9ddhw6dKrjQCHU05o-X6VKZMpSW0zRqmIiR9x4ZSnn6hERfcal_lUDBvhxZ7Jb0D98zPXOVecDKeWc_4gldGCU05ld0NJpFhU/s1600/juglar.jpg
Comentários
Postar um comentário